Uma pesquisa internacional identificou pela primeira vez um gene que,
se for desativado, reduz em 50% o risco de infarto, o que abre as
portas ao desenvolvimento de novos fármacos. Na pesquisa, liderada pelo
consórcio internacional The Myocardial Infarction Genetics (MIGen),
participaram 110 mil pacientes de diferentes países, nos quais foram
identificadas pela primeira vez 15 mutações do gene NPC 1L1.
Os pesquisadores descobriram que a presença de qualquer destas
mutações está associada a uma redução dos níveis de colesterol LDL,
também conhecido como colesterol ruim, além de proteger contra o risco
de sofrer um infarto agudo do miocárdio. Os resultados do estudo, que
foram publicados na revista The New England Journal of Medicine, indicam
que o gene NPC1L1 fabrica uma proteína de mesmo nome que se encarrega
de absorver, no intestino, o colesterol que vem com os alimentos que
ingerimos.
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