A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, defendeu nesta
segunda-feira que são necessárias “informações avassaladoras” de crimes
para justificar o encerramento de contratos com fornecedores suspeitos
de corrupção, como empreiteiras. Em coletiva de imprensa nesta
segunda-feira, no Rio de Janeiro, a presidente da estatal foi
questionada a respeito das providências que serão tomadas para combater
casos recentes de corrupção e desvio de recursos, como o da holandesa
SBM e o das empreiteiras brasileiras investigadas na operação Lava Jato.
“Não vamos interromper contratos com a SBM nem com outras empreiteiras
trabalhando conosco até que tenhamos informações que sejam tão
avassaladoras que justifiquem que encerremos contratos”, afirmou Graça
Foster à VEJA.
Ao ser questionada pelo site de VEJA a detalhar o que seriam tais
informações “avassaladoras”, Graça foi socorrida na resposta pelo
diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli: “No caso da
SBM, a presidente recebeu uma ligação e nós recebemos uma carta onde a
empresa diz que recebeu informações do Ministério Público holandês de
que havia tais depósitos (propina) em contas na Justiça. Isso é uma
prova avassaladora, porque é a própria empresa dizendo”.
Declaração desastrosa.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon