Indagada pelos jornalistas sobre as dificuldades de déficit no
efetivo de policiais, civis e militares, bem como o sucateamento da
estrutura do Estado, Kalina Leite não negou os problemas encontrados e
reforçou o mesmo sentimento do governador Robinson Faria: “O Rio Grande
do Norte está entre os piores indicadores do Brasil em termos de
violência, temos déficit no efetivo, mas precisamos trabalhar com o que
temos. Para isso, já estamos elaborando projetos e vendo convênios, como
por exemplo, com a Secretaria Nacional de Segurança Pública do
Ministério da Justiça (Senasp), até meados desse mês já deveremos ter um
incremento de mais 50 viaturas”, adiantou a titular da pasta da
Segurança.
Sobre as medidas emergenciais, que deverão fazer parte de uma
estratégia permanente no combate à violência no Estado, o novo delegado
Geral, Stênio Pimentel, informou à imprensa que a equipe está elaborando
planos de otimização, como o fortalecimento dos distritos policiais e
do setor de inteligência do Estado, este segundo com aprovação da Senasp
e até mesmo a possibilidade de fusão de algumas delegacias, para que
seja melhor aproveitado o efetivo e poder unir delegacias que têm mais
demandas, com aquelas que apresentam baixa produção.
Triste constatação.
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