O juiz Flávio Roberto de Souza – responsável pelo caso Eike – afirmou
em entrevista exclusiva ao jornal Folha de S. Paulo que para preservar
os bens do investigado é permitido que ele ande com o Porsche
apreendido. Segundo a entrevista o juiz disse ser “absolutamente normal”
e que outros juízes também fazem a mesma coisa. O juiz ainda disse que
não nomeou nenhum depositário porque não possuía ninguém de confiança,
além de querer deixar o carro menos exposto possível.
“É absolutamente normal, pois comuniquei em ofício ao Detran que o
carro estava à disposição do juízo. Vários juízes fazem isso. Ficou
guardado em local seguro, longe do risco de dano, na garagem do meu
prédio, que tem câmeras. Não foi usado, apenas levado e trazido. Nada
foi feito às escuras. Está documentado”, disse o juiz Flávio Roberto de
Souza.
Ainda diz que é normal.
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