O Ministério Público Federal afirmou nesta quinta-feira que os
pilotos que conduziam o jato do então presidenciável Eduardo Campos
(PSB) não tiveram responsabilidade no acidente quematou o
ex-governador e mais quatro assessores da campanha, além dos condutores.
No dia 13 de agosto do ano passado, a aeronave modelo Cessna 560XLS+
deixou o Rio de Janeiro em direção a Santos (SP), onde caiu sobre uma
área residencial após arremeter. Em janeiro deste ano, um relatório do
Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa),
órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), apontou que os pilotos não
tinham formação adequada para guiar aquele modelo de avião e que
descumpriram a rota prevista na carta aeronáutica.
O procurador da República Thiago Lacerda Nobre afirmou que ainda “não
é possível saber o motivo exato da queda” e que as condições climáticas
não podem ser descartadas, apesar de haver evidências que os pilotos,
de fato, desrespeitaram alguns procedimentos de voo, como encurtar o
caminho para a aterrissagem. “A repentina piora das condições climáticas
na região pode ter interferido na condução da aeronave, e não se sabe
se os pilotos, em trânsito, haviam sido comunicados sobre essas mudanças
do tempo”, informou, em nota, a Procuradoria.
Tragédia de Campos.
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