O Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM, em Mossoró, passa por uma
crise de abastecimento de medicamentos e materiais hospitalares, como
gaze e máscaras descartáveis, e possui equipamentos quebrados, como o
autoclave e nove aspiradores de secreção.
Servidores e pacientes estão expostos ao risco de contaminação de
doenças. Nos nove leitos da UTI, todos os aspiradores estão quebrados. A
situação é tão dramática que os servidores improvisam e tentam isolar
os equipamentos até com fita adesiva, para se proteger. Mas as marcas de
sangue e secreção nas paredes e leitos mostram o grande risco de
contaminação.
O temor dos servidores aumentou nos últimos 40 dias, quando o hospital
recebeu dois pacientes com suspeitas da gripe H1N1 e um deles veio à
óbito. A Sesap não divulgou ainda o resultado dos exames, encaminhada
para o Instituto Evandro Chagas, no Pará, no dia 8 de janeiro, e para o
Lacen, no dia 13 de janeiro.
A falta de informações aumenta o receio dos servidores. “Até nas ruas
as pessoas estão falando de casos de mortes por H1N1, mas nós que temos
que lidar com todos esses problemas, não sabemos de nada, estamos sem
informação e até sem máscaras”, afirmou Rita Alves, servidora no
hospital e diretora do Sindsaúde-RN.
Jornal de Fato.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon