A coluna a Painel, da Folha, noticiou que a ida de
Henrique Eduardo Alves para o Ministério do Turismo, pensada para
agradar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode virar uma
nova crise de Dilma Rousseff com o PMDB. O combinado era que Alves
seria anunciado junto com Renato Janine no MEC. Mas Dilma resolveu
esperar a reação de Renan Calheiros (AL), padrinho do atual ministro. O
Planalto teme que, contrariado, o presidente do Senado vote na semana
que vem a renegociação da dívida dos Estados.
O compromisso de nomear Alves nesta sexta-feira tinha sido fechado
com o PMDB da Câmara, que estranhou o adiamento. O Planalto se queixa da
dificuldade de “ler” os sinais de Cunha e Renan e acha que já fez
várias concessões, que não melhoraram a interlocução.Enquanto isso
Peemedebistas avaliam que a turbulência é boa para os presidentes das
duas Casas por desviar o foco das investigações sobre ambos na Lava
Jato.
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