O governo pediu à Central Única dos
Trabalhadores (CUT) para que cancele a manifestação da próxima
sexta-feira. O ministro Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), a pedido da
presidente Dilma Rousseff, se reuniu com dirigentes da CUT e conversou
por telefone pedindo “reiteradas vezes” a suspensão, para evitar que ela
sirva de base para levar mais manifestantes contra o governo para as
ruas no dia 15.
A CUT, no entanto, não se mostrou
disposta a ceder. Está pedindo apoio financeiro ao PT para manter o
protesto e reorientou o ato para ser em defesa da Petrobras. Nem assim o
governo se convence de que deva ser mantido, porque avalia que poderá
ser um “fracasso” de público.
— Será muito ruim se os protestos da CUT
levarem 500 pessoas para as ruas e as manifestações do dia 15 levarem
milhares. Para efeito de comparação, será esmagador — disse um
integrante do governo ao GLOBO.
Quanto aos protestos contra o governo e a
presidente Dilma, o Planalto avalia que se concentrarão em São Paulo e
na zona sul do Rio. Monitoramento realizado nas últimas semanas aponta
que no Nordeste o movimento será fraco e, em alguns lugares, até
inexistente.
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