O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco disse nesta terça-feira, em
depoimento à CPI da Petrobras, que atuou na intermediação de um repasse
de US$ 300 milhões da empresa holandesa SBM Offshore para a campanha de
Dilma Rousseff em 2010. O conteúdo já havia sido detalhado por Barusco
em depoimento concedido à Polícia Federal no acordo de delação premiada.
Segundo Barusco, o então diretor de Serviços da
Petrobras, Renato Duque, pediu ao representante da SBM, Júlio Faerman,
US$ 300 mil para reforçar o caixa da campanha eleitoral. Ele disse ter
repassado o dinheiro ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
"Foi solicitado à SBM um patrocínio de campanha, só que
não foi dado por eles diretamente. Eu recebi o dinheiro e repassei num
acerto de contas em outro recebimento", afirmou.
Isso é muito grave.
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