O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato em
primeira instância, autorizou a transferência de 12 presos da carceragem
da Polícia Federal (PF) em Curitiba para o Complexo Médico-Penal, em
Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
O pedido de transferência foi feito na sexta-feira (20) pela PF, que
disse que "já está ficando inviável" a quantidade de presos na sede. A
polícia também argumentou que alguns presos não podem se comunicar entre
si e fica difícil acomodá-los em apenas seis celas.
Os presos que serão transferidos são:
- Adir Assad, empresário apontado como um dos operadores do esquema de corrupção;
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS;
- Erton Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia;
- Fernando Antônio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras;
- Gerson de Mello Almada, vice-presidente da empreiteira Engevix;
- João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa;
- José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS;
- José Ricardo Nogueira Breghirolli, apontado como contato de doleiro com a OAS;
- Mário Frederico Mendonça Góes, apontado como um dos operadores do esquema;
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da OAS;
- Renato de Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras;
- Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior.
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