Um dos empreiteiros acusados de participar do esquema de
corrupção descoberto na Petrobras afirmou a investigadores da Operação
Lava Jato que pagamentos feitos à consultoria do ex-ministro José Dirceu
eram parte da propina cobrada pelo esquema.
Atualmente preso em Curitiba, o presidente da UTC Engenharia, Ricardo
Pessoa, disse que os pagamentos a Dirceu eram descontados das comissões
que sua empresa devia ao esquema, que correspondiam a 2% do valor de
seus contratos na Petrobras.
Um representante de outra empreiteira sob suspeita, a Camargo Corrêa,
afirmou aos investigadores que a empresa decidiu contratar os serviços
de Dirceu por temer que uma recusa prejudicasse seus negócios com a
Petrobras.
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