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* A ressaca petista pós-Barusco.

O PT perdeu a primeira batalha na CPI da Petrobras. O depoimento de Pedro Barusco, ex-gerente da diretoria de Serviços, tirou força da tese sustentada pelo partido para incluir o governo Fernando Henrique Cardoso no foco da investigação. Os relatos sobre a propina paga ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e sobre uma doação ilegal à campanha de Dilma Rousseff também não ajudaram. Na reunião da bancada do PT, depois da sessão da CPI, alguns parlamentares fizeram reparos à postura dos integrantes da CPI - a linha de frente é formada Afonso Florence (BA), Valmir Prascidelli (SP) e Maria do Rosário (RS). 

A avaliação é que, embora Barusco não tenha acrescentado qualquer novidade aos depoimentos que prestou à Justiça, o PT não se impôs e deixou de explorar lacunas no discurso do ex-gerente. Alguns petistas defendem uma mudança nos nomes da bancada na CPI. No início da noite, tardiamente, o partido acabou emitindo uma nota na qual volta a negar a prática de caixa dois e acusa Barusco de não apresentar provas de suas acusações.
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