A CPI do HSBC instalada na terça-feira,
24, no Senado terá como ponto de partida a investigação de cerca de 130
pessoas que constam na lista de correntistas “secretos” de uma agência
do banco em Genebra, compilada por um ex-funcionário e revelada por um
consórcio internacional de jornalistas.
A comissão terá 180 dias para tentar
avançar na apuração de eventual sonegação fiscal praticada pelos
correntistas brasileiros com suporte do banco. Há suspeita de que mais
de U$ 100 bilhões foram ocultados de órgãos fiscais de mais de 100
países.
Entre os correntistas há cerca de 8 mil
brasileiros, que tinham, numa estimativa preliminar, mais de R$ 7
bilhões ocultados do Fisco.
“Vamos começar os trabalhos a partir da
lista. Neste momento, ainda é difícil saber onde vai dar. A lista pode
aumentar. Podemos também ter informações além do HSBC. Em princípio, não
é proibido ter conta no exterior, mas tem de ter lastro e ter
declarado”, afirmou o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Ele foi
escolhido ontem para ser o relator da CPI do HSBC.
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