ípio de João Câmara. Gilzamar Silva do
Nascimento e Francisca Varela do Nascimento foram sentenciadas a sete
anos e nove meses de reclusão, em regime inicialmente semiaberto, além
de multa. Da sentença cabem recursos e o MPF já apresentou apelação,
buscando elevação das penas.
A denúncia é de autoria do procurador da
República Rodrigo Telles. O representante do MPF aponta que, entre
junho e setembro de 2004, as duas condenadas se envolveram na concessão
fraudulenta dos benefícios, por intermédio da filha de Gilzamar Silva,
que tinha 17 anos à época e estagiava na agência do INSS de João Câmara.
As fraudes eram praticadas pela
adolescente em troca de dinheiro (R$ 100 por cada benefício) e de votos para sua mãe, vereadora e candidata à reeleição na campanha de 2004.
Francisca Varela, conhecida como “Nininha”, colaborava com o esquema
viabilizando a obtenção de documentos falsos. Ela trabalhava no
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de João Câmara e tinha conexões com
funcionários do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Poço Branco.
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