Além da reforma do sítio de Lula e da
conclusão de seu triplex à beira-mar, Léo Pinheiro, da OAS, anotou na
prisão um terceiro favor concedido ao petista, segundo a VEJA deste fim
de semana: calar sua amante, Rosemary Noronha, que ameçou revelar
os esquemas quando se sentiu abandonada. “A gente precisa ajudar o Lula
nisso”, ouviu Pinheiro de um interlocutor.
O que aconteceu então?
“Logo, João Batista de Oliveira, marido de Rosemary, conseguiu um bom emprego.”
Mais:
“A ex-secretária teve à disposição uma
banca de 38 advogados para defendê-la na Justiça”, depois que a Polícia
Federal desmantelou a quadrilha que vendia facilidades no governo,
aproximando autoridades de empresários em troca de propinas. Rosemary,
que chefiava o escritório da Presidência da República em São Paulo e era
incluída na comitiva presidencial em viagens internacionais quando a
primeira-dama não podia ir, estava no topo da organização.
Lula é mesmo ser generoso com mulheres que ameaçam caguetá-lo.
Pergunte à esposa de Renato Duque.
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