Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) conceder prisão domiciliar a nove executivos de empreiteiras detidos na Operação Lava Jato em novembro, o grupo deixou a prisão nesta quarta-feira (29). De acordo com o G1, Gérson Almada, da Engevix, e Ricardo Pessoa, da UTC, os primeiros a ganhar liberdade, estavam na carceragem da Polícia Federal no Paraná. Os demais estavam no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na capital paranaense. Todos serão monitorados por tornozeleira eletrônica 24 horas por dia.
A decisão foi tomada pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal por
três votos a dois nesta terça-feira. Em seu voto pela concessão do
habeas corpus, o relator Teori Zavascki afirmou que o risco de os réus
cometerem novos crimes ou prejudicarem as investigações foram reduzidos.
Os beneficiados com a medida são: Ricardo Pessoa, da UTC; Agenor Franklin, José Aldemário Pinheiro Filho, José Ricardo Breghirolli e Mateus Coutinho de Sá Oliveira, da OAS; Sérgio Mendes, da Mendes Junior; Gerson de Mello Almada, da Engevix; Erton Medeiros, da Galvão Engenharia; e João Ricardo Auler, da Camargo Corrêa.
De acordo com a Folha de São Paulo, todos devem ir à Justiça Federal do Paraná para
instalar as tornozeleiras e terão que cumprir condições como não manter
contato com outros investigados, entregar o passaporte e se apresentar à
Justiça a cada 15 dias. Também estão proibidos de viajar para o
exterior.
Presos saindo rumo a "liberdade".
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