O ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, e dois apontados
como operadores do esquema de corrupção na estatal, o empresário Mário
Goes e o lobista Fernando Soares, vulgo Fernando Baiano, se calaram
nesta segunda-feira em depoimento à CPI da Petrobras em Curitiba. Os
empresários Guilherme Esteves, apontado como operador junto ao Estaleiro
Jurong, e Adir Assad, seguiram a estratégia de defesa dos outros
investigados e também se mantiveram calados durante o depoimento. Apenas
o doleiro Alberto Youssef, que falou por cerca de quatro horas, e a operadora Iara Galdino responderam aos questionamentos.
Durante a sessão, o advogado de Fernando Baiano, David
Teixeira, chegou a bater boca com parlamentares ao longo da sessão. A
deputada Eliziane Gama (PPS-MA) chegou a pedir a prisão do advogado.
Mais tarde, Teixeira interveio novamente durante o depoimento quando o
deputado Delegado Waldir (PSDB-GO) perguntou se o réu tinha mãe. No
final da sessão, Teixeira foi pedir desculpas ao deputado Onyx Lorenzoni
(DEM), que não aceitou.
O ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, terceiro a ser
ouvido na CPI da Petrobras em Curitiba, não respondeu às perguntas
feitas pelos parlamentares durante a sessão. Cerveró se limitou a dizer
que estava em férias em Londres, em janeiro, quando soube da prisão e
preferiu retornar ao Brasil para prestar esclarecimentos.
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