Na manhã desta sexta-feira (29), os
Servidores da Saúde do Estado aprovaram por unanimidade a greve da
categoria para ter início no dia 11 de junho. A assembleia aconteceu no
Sinpol, às 09h, onde lotou todo o auditório. Neste mesmo dia, os
servidores da saúde participarão também do Dia Nacional de Paralisação e
Mobilização. O protesto será contra o pacote de medidas que atacam
direitos dos trabalhadores, como terceirização, retirada de direitos e
ajuste fiscal. Estão previstos atos e paralisações em todo o País. Em
Natal, o protesto sairá às 15h do Sindsaúde.
Na próxima semana, dia 3 de junho, o
Sindsaúde terá uma nova reunião na Casa Civil, a secretária-chefe do
Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, e os secretários estaduais de
Planejamento, Gustavo Nogueira, e da Saúde, Ricardo Lagreca. Na última
segunda-feira (25), o Sindsaúde apresentou a pauta de reivindicações e
exigiu que o governo responda às necessidades da categoria.
O secretário de Planejamento pediu
alguns dias para avaliar a pauta, mas adiantou que o governo está
passando por um desequilíbrio e uma crise na economia. “Estamos com gastos que a receita não reage”, disse Gustavo.
Para Rosália, do Sindsaúde-RN, a greve é necessária para que a categoria conquiste suas reivindicações: “Isso
quer dizer que o governo mais uma vez não irá cumprir com as
reivindicações da categoria, por isso, não podemos ter nenhuma confiança
no governo Robinson, que na campanha afirmou que era diferente, mas
continua aplicando a mesma política do governo Rosalba, atacar os
direitos dos trabalhadores”.
Os servidores reivindicam reajuste
salarial de 27%, conforme cálculo feito pelo Dieese (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), referente aos
últimos anos, e isonomia para os servidores municipalizados, que estão
há quatro anos sem reajuste e acumulam perdas de 61%, e os aposentados.
Entre os pontos exigidos estão ainda a implantação imediata das mudanças
de nível vencidas desde 2012, a tabela de qualificação, um novo
concurso público para combater a sobrecarga nos locais de trabalho e a
garantia de abastecimento de materiais e medicamentos nos hospitais.
Eita lasqueira.
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