A Itália suspendeu, novamente, a extradição de Henrique Pizzolato
para o Brasil, após o Conselho de Estado acatar um recurso impetrado
nesta sexta-feira (12) pelo advogado do petista. É a segunda vez que uma
instância administrativa –teoricamente sem poder para reverter a
extradição decidida pela mais alta corte do país e pelo Ministério da
Justiça– impede a devolução de Pizzolato sob alegação de revisar os
procedimentos formais da decisão da extradição. A decisão tem caráter
provisório, segundo a informação recebida pela embaixada brasileira em
Roma.
Em maio, a defesa de Pizzolato obteve uma liminar no Tribunal
Administrativo Regional do Lácio até o julgamento do recurso que alegava
cerceamento de defesa. No dia 3, a corte administrativa já havia
recusado a argumentação de Pizzolato, e o governo do primeiro-ministro
Matteo Renzi informou às autoridades brasileiras que o petista poderia
ser levado ao Brasil já no dia 15.
Pizzolato.
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