A Polícia Civil indiciou duas pessoas pelo vazamento de fotos e vídeos
em redes sociais do momento em que o corpo do cantor Cristiano Araújo,
que morreu em um acidente de carro
na BR-153, em Goiás, era preparado para o sepultamento. De acordo com o
delegado Eli José de Oliveira, do 4º Distrito Policial de Goiânia, elas
vão responder pelo crime de vilipendiar cadáver (desrespeito ao corpo),
com pena que vai de um a três anos de prisão.
"São os dois funcionários da Clínica Oeste, onde o corpo foi preparado. Além disso, uma terceira pessoa, que foi quem divulgou as imagens, também poderá ser indiciada pelo mesmo crime", disse Oliveira.
"São os dois funcionários da Clínica Oeste, onde o corpo foi preparado. Além disso, uma terceira pessoa, que foi quem divulgou as imagens, também poderá ser indiciada pelo mesmo crime", disse Oliveira.
Segundo o delegado, os funcionários da clínica, os técnicos em
tanatopraxia (procedimento de retirada dos fluídos do corpo para o
enterro) Marco Antônio Ramos, de 41 anos, e Márcia Valéria dos Santos,
de 39, já foram ouvidos e liberados. O terceiro envolvido ainda vai
prestar depoimento. Ele é colega de Márcia em um curso de enfermagem e
apontado como o responsável por divulgar as imagens.
"A Márcia disse que o Marco só percebeu que ela estava gravando quando
já estava no meio da filmagem, mas não a impediu. Depois, ela mandou
esse vídeo para o colega, que estuda com ela, e foi ele quem postou nas
redes sociais", explicou Oliveira.
Em uma das fotos, o cantor aparece com hematomas no rosto e, na outra,
ele está com o terno que vestia quando foi sepultado. Já o vídeo mostra o
processo de preparação do corpo.
"Nos depoimentos tanto o Marco quanto a Márcia assumiram que sabiam do regimento interno da clínica em que trabalham que impede o registro de imagens dos cadáveres. Ela afirmou que já trabalhava no local há quatro anos e que o ato foi impensado. Por isso, a clínica não deve ser responsabilizada. A não ser que os familiares entrem com ação na Justiça", destacou o delegado.
"Nos depoimentos tanto o Marco quanto a Márcia assumiram que sabiam do regimento interno da clínica em que trabalham que impede o registro de imagens dos cadáveres. Ela afirmou que já trabalhava no local há quatro anos e que o ato foi impensado. Por isso, a clínica não deve ser responsabilizada. A não ser que os familiares entrem com ação na Justiça", destacou o delegado.
Falta de respeito.
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