A Executiva Nacional do PT se reuniu em São Paulo para, entre outras
coisas, avaliar os estragos causados ao partido pelas Operações Lava
Jato e Acrônimo. Na reunião, o PT tomou duas decisões importantes. A
primeira, tornada pública, foi aprovar uma resolução política na qual
sai em defesa das empreiteiras suspeitas de desviar recursos da
Petrobras. A segunda, até agora mantida em sigilo, foi convidar o
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a dar explicações ao partido
sobre as últimas ações da Polícia Federal, subordinada a ele.
O presidente do PT, Rui Falcão, disse que o objetivo é simplesmente
ouvir o ministro. No entanto, conforme integrantes da cúpula petista, a
ideia é enquadrar Cardozo. Militante do PT há mais de 30 anos, homem de
confiança da presidente Dilma Rousseff, o ministro é responsabilizado
por setores do partido pela manutenção da prisão temporária do
ex-tesoureiro João Vaccari Neto, detido desde 15 de abril, e pelas
buscas no escritório político do governador de Minas, Fernando Pimentel
(PT), e na agência Pepper, que presta serviços à sigla.
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