A Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc)
está avaliando quais medidas serão tomadas após o motim que resultou em
quatro mortes na cadeia pública de Caraúbas, na região Oeste do Estado,
na tarde de domingo (16). A tendência é que detentos sejam transferidos
para outras unidades prisionais. A informação é da Tribuna do Norte.
De acordo com o coordenador de Administração Penitenciária, Durval
Oliveira, explicou que o próprio titular da Sejuc, Edilson França,
tratará da questão em Caraúbas. As informações coletadas pela secretaria
dão conta de que o motivo para os homicídios tenha sido uma rixa entre
detentos de grupos rivais.
Segundo informações do local, um preso que estava na área de triagem
foi agredido por dois detentos que pertenciam a uma facção criminosa
rival. Como revide, os detentos que pertenciam ao Primeiro Comando da
Capital (PCC) invadiram o setor onde estavam os agressores e espancaram
ambos até a morte. Em seguida, o grupo ainda foi até outra área e
mataram mais dois que supostamente pertenciam ao “Sindicato do RN”,
outra facção criminosa.
“Vamos avaliar a situação, os danos e definir o que será preciso
fazer. A situação foi contornada ontem, mas ainda deveremos observar o
que será feito”, explicou o coordenador da Administração Penitenciária,
Durval de Oliveira.
A cadeia pública de Caraúbas tem capacidade para 96 presos, mas o
número foi expandido para 152 após um decreto governamental. No momento
da chacina, 163 presos estavam na unidade.
De acordo com o vice-diretor da unidade prisional, André França, os
líderes do movimento já foram identificados. Segundo ele, caberá à Sejuc
definir sobre as transferências dos responsáveis e para onde deverão ir
os presos que participaram da chacina. A tendência é que as
transferências ocorram ainda hoje.
Clima ainda tenso.
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