O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que rompeu com o
governo em julho, usou mais uma vez as redes sociais para negar que
esteja trabalhando para fragilizar a presidente Dilma Rousseff com a
votação de uma “pauta-bomba” e abertura de CPIs incômodas ao Palácio do
Planalto.
“A tentativa de alguns de me colocar como vilão das contas públicas
por retaliação ao governo não tem amparo na realidade dos fatos”,
reclamou em sua conta no Twitter na tarde deste domingo, 9. “Sei bem os
riscos que sinais equivocados podem causar na avaliação do grau de
investimento do País e não compactuo com isso”, afirmou. “É preciso
parar de especular e tratar as coisas com mais seriedade”, afirmou Cunha
ao Estado de São Paulo.
“Tentar esconder a real situação de fragilidade do governo sem base
na Câmara me culpando pelas suas derrotas é querer não enfrentar o
problema”, defendeu-se. “A verdade nua e crua e que não existe base do
governo”. Cunha tem transferido para o Colégio de Líderes a
responsabilidade pelas votações, como a que aprovou a emenda à
Constituição que reajusta salários de advogados e defensores públicos e
delegados, na semana passada. “Presidente da Câmara não é o dono da
Câmara e nem do voto dos deputados”, escreveu.
Cunha.
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