O Conselho de Estado da Itália autorizou hoje (22) a extradição de
Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil e
condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no processo do mensalão. Os
juízes rejeitaram o recurso apresentado pela defesa de Pizzolato e
afirmaram que foram apresentadas garantias suficientes sobre as
condições das prisões brasileiras em preservarem os direitos humanos.
Segundo a Corte, as garantias foram apresentadas “tanto pelo governo
quanto pelas máximas autoridades judiciárias brasileiras”.
Em junho, o conselho, que é a segunda instância da Justiça
administrativa italiana, resolveu adiar para setembro a decisão sobre a
extradição, pedindo novos documentos e esclarecimentos ao governo
brasileiro sobre a situação das penitenciárias do país. A defesa de
Pizzolato insistia que os centros detenção no Brasil violavam os
direitos humanos.
A audiência desta manhã começou por volta das 9h (horário local, 4h
em Brasília) e ocorreu a portas fechadas. Um grupo de cinco magistrados
ouviu por meia hora os argumentos apresentados pelo advogado Alessandro
Sivelli, da defesa de Pizzolato; Michele Gentiloni, representante da
União; e Giuseppe Alvenzio, do Ministério da Justiça da Itália.
Pizzolato.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon