O agravamento da crise de abastecimento de água por conta do quarto
ano de seca já levou a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do
Norte (Caern) a acumular um impacto financeiro de R$ 13,59 milhões este
ano. Esse custo representa cerca de 30% do valor previsto para
investimentos este ano, R$ 45,95 milhões. Do total do impacto financeiro
da seca, 35% – R$ 4,74 milhões – são de perdas comerciais pela
suspensão de faturamento em 17 municípios que estão em situação de
colapso ou onde a água não está chegando com boa qualidade à população
urbana de algumas cidades no interior do Estado.
O diretor presidente da Caern, Marcelo Toscano, informou, entretanto,
que a maior parte dos recursos – R$ 8,85 milhões (65%), destina-se a
despesas de ações para minimizar os efeitos da seca em 12 cidades que
estão em colapso de água ou nas 42 que enfrentam rodízios no
abastecimento de água.
Mais da metade dos recursos direcionados às ações contra a seca – R$
4,81 milhões (54%), segundo Marcelo Toscano, serve para o custeio de
caminhões-pipa para garantir água à população urbana de municípios em
situação de colapso de água, número que pode subir a 19 dentro de um
mês. Atualmente, o 13º município nessa situação – Alexandria, tem o
sistema de abastecimento gerenciado pelo Serviço Autônomo de Águas e
Esgotos (SAEE).
Custo.
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