Quando a jovem Elizabeth assumiu o trono britânico em 1952, com a
morte de seu pai, o rei Jorge VI, ninguém imaginava que ela se tornaria
um símbolo de estabilidade em mais de meio século de mudanças econômicas
e sociais. Nesta quarta-feira (09), ela supera a marca de sua tataravó, a
rainha Vitória, que ficou no poder por 63 anos, sete meses e dois dias.
Não vai haver festa oficial para celebrar o recorde, mas eventos
foram preparados em homenagem à monarca. No Palácio de Kensington, em
Londres, onde nasceu a rainha Vitória, uma exposição de fotos e vídeos
foi aberta ao público, relembrando fatos marcantes na vida de Elizabeth e
de sua tataravó. A curadora, Deirdre Murphy, acha que a grande
similaridade entre as duas líderes é que elas “foram fontes incríveis de
força e estabilidade em momentos de grandes mudanças”.
Elizabeth exibe bons índices de popularidade e, mesmo prestes a
completar 90 anos, não dá sinais de que pretende abdicar do posto. O
historiador e escritor inglês Hugo Vickers afirma que ela não tem
motivos para renunciar ao trono e que é muito querida pelo povo
britânico.
Rainha Elisabeth II.
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