O vice-presidente da Republica, Michel Temer, disse, em mais uma
rodada de conversas com empresários de São Paulo, nesta quinta-feira (03)
que será difícil Dilma Rousseff chegar até o fim do mandato se
permanecer com índices tão baixos de popularidade.
Questionado sobre as hipóteses que rondam o fim precoce do governo
–renúncia, impeachment, cassação via Justiça Eleitoral ou a manutenção
do governo mesmo sob forte crise– afirmou que Dilma não “é de
renunciar”. “Ela é guerreira, não me parece que ela seja, digamos,
renunciante”, afirmou à Folha de São Paulo. Logo em seguida, asseverou
que “é preciso melhorar o que está aí”.
O vice disse que com a medidas que estão sendo tomadas acredita que
as coisas tendem a melhorar em meados do ano que vem. Depois da fala
otimista, no entanto, retomou o assunto: “Hoje, realmente, o índice [de
aprovação do governo] é muito baixo. Ninguém vai resistir três anos e
meio com esse índice baixo. (…) Se continuar assim, eu vou dizer a você,
7%, 8% de popularidade, de fato, fica difícil”, concluiu.
Temer.
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