A
ação aconteceu quando os policiais foram acionados pelos fiscais que desconfiaram
de um candidato no momento em que esse retornava do banheiro faltando poucos
minutos para o encerramento do certame. O homem andava de modo estranho, como
se estivesse com algum objeto nos bolsos da roupa, o que é terminantemente
proibido pelas regras do concurso. Naquele momento, perguntado se conduzia
algum tipo de material proibido, ele negou, mas ao ser submetido ao detector de
metais, o aparelho soou o alarme e o candidato foi convidado para se dirigir
até a sala da coordenação.
Durante a
revista pessoal foi encontrado sob suas vestes, um fio ao redor do pescoço que
descia pelo corpo acoplado em um equipamento eletrônico e chegava até ao
interior do seu tênis, onde estava um aparelho celular sem a capa traseira.
O acusado
recebeu voz de prisão e em seguida foi levado para ser autuado na Superintendência
da PF, porém ao ser interrogado, invocou o direito constitucional de permanecer
calado, negando-se a responder todas as perguntas que lhe foram dirigidas.
Indiciado por
fraude em concurso público, o suspeito irá responder pelo crime em liberdade.
Ele foi solto ainda na noite de ontem, após o pagamento de fiança, conforme
dita a Lei.
Equipamentos apreendidos.
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