BRASÍLIA — Com a prisão do senador Delcídio Amaral
(PT-MS) e a Lava-Jato chegando às portas do Palácio do Planalto,
dirigentes dos partidos de oposição começaram a se movimentar já no
final de semana para se posicionar numa semana que, consideram, será de
muitas turbulências na área política e econômica, crucial para o futuro
do governo e da presidente Dilma Rousseff. Pressionado pela maioria do partido, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), em reunião ontem à noite com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, começou a discutir estratégias de mobilização da sociedade em defesa do impeachment, para responder também a apelos dos eleitores que se sentem “órfãos” desde 2014.
Além da mobilização pró-afastamento de Dilma, o PSDB e aliados querem
centrar fogo também no ex-presidente Lula, que tem viajado o País em
campanha pela recuperação de sua imagem, abalada pelos escândalos
envolvendo o partido e seus familiares e amigos. “Com o presidente
Fernando Henrique Cardoso, avaliando a extensão da crise”, escreveu
Aécio mostrando a foto do encontro com Fernando Henrique ontem a noite.
Remédio de quem perde é tomar cria, fica à dica.
Jornal O Globo
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