A Câmara Municipal aprovou por 13 x 5 a antecipação dos royalties da Petrobras numa sessão longa e recheada de polêmicas.
Antes foi feita uma tentativa de acordo entre as bancadas que acabou
não acontecendo. O presidente da Câmara Municipal Jório Nogueira (PSD)
sugeriu uma audiência pública amanhã e uma votação extraordinária na
sexta. “A sua proposta era razoável, mas a sua bancada foi contra”,
elogiou Tomaz Neto (PDT).
O presidente explicou que cumpriu o regimento ao manter a sessão até o
fim mesmo sendo contra a votação hoje. “Eu estou presidente desta casa e
tenho que seguir o regimento. Tentei que as bancadas entrassem num
entendimento. Quero deixar bem claro que a situação tem o direito de
tomar a sua decisão”, justificou.
“Essa é a primeira vez na história da Câmara que se vota um
empréstimo para custeio e sem dizer quanto e para onde vai”, disparou
Francisco Carlos (PV).
O líder governista Soldado Jadson (SD) apelou ao emocional. “A quem
interessa que não chegue recursos para população. Em gestões anteriores
foram feitos empréstimos aprovados aqui nessa casa. O dedo que acusa
deveria fazer uma reflexão porque nos anos de 2011 e 2012 a ex-prefeita
deixou um rombo de mais de R$ 70 milhões”, declarou.
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