A Justiça Federal americana acusou nessa quinta-feira (03) mais 16
executivos da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e de federações
nacionais, incluindo o presidente da Confederação Brasileira de Futebol
(CBF), Marco Polo Del Nero, e o ex-presidente Ricardo Teixeira. Os 16
são acusados pela corte do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos,
por crimes como extorsão, corrupção, fraude eletrônica e lavagem de
dinheiro.
O processo inclui mais 11 executivos da Fifa, presos anteriormente. O
esquema investigado pelas autoridades americanas envolve, de acordo com
o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o recebimento de propinas
de até US$ 200 milhões (cerca de R$ 750 milhões) para “vender
lucrativos direitos de mídia e marketing para torneios de futebol
internacional, entre outros direitos e propriedades”.
Segundo nota divulgada ontem pela CBF, Del Nero licenciou-se da
presidência da entidade, com o objetivo de dedicar-se à sua defesa. A
nota informa ainda que ele não teve acesso ao conteúdo das acusações. O
vice-presidente da CBF, Marcus Antônio Vicente, assumirá interinamente a
presidência da confederação no período de licença de Del Nero.
Del Nero.
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