Estados e municípios querem que o reajuste do piso salarial dos
professores seja adiado para agosto e que o índice seja 7,41% e não
11,36%, como prevê a lei. O reajuste, concedido anualmente, é divulgado
em janeiro.
A proposta de adiamento está em dois documentos enviados à presidenta
Dilma Rousseff, um assinado por dez estados e pelo Distrito Federal, e
outro pelas prefeituras representadas pela Confederação Nacional de
Municípios (CNM). Hoje (13), secretários estaduais de educação
entregaram ao Ministério da Educação (MEC) uma carta em apoio aos
documentos apresentados ao governo.
A justificativa para o pedido de adiamento é que o contexto de crise
econômica torna o reajuste insustentável nesse início do ano. Segundo
cálculo previsto em lei, o aumento em 2015 deve ser 11,36%, mas estados e
municípios defendem que o reajuste do piso seja 7,41%.
Essa é a pátria educadora?
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