Para impulsionar a produção e recuperar o crescimento, o governo
anunciou nesta quinta-feira medidas de estímulo ao crédito que injetarão
R$ 83 bilhões na economia. Algumas ações de estímulo foram anunciadas
mais cedo pela presidente Dilma Rousseff, no encerramento da reunião do
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão.
A medida que, segundo o governo, terá mais impacto sobre a economia é
a agilização da aplicação dos recursos do Fundo de Infraestrutura do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) em empreendimentos da
área e a simplificação da emissão de debêntures de infraestrutura, que
liberará até R$ 22 bilhões. Essa medida, no entanto, necessita de
aprovação do Congresso Nacional.
Em segundo lugar, está a autorização para que parte da multa
rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), paga em
demissões sem justa causa, possa ser usada como garantia para o crédito
consignado – com desconto das parcelas diretamente no salário – por
trabalhadores do setor privado. A expectativa do governo é que a medida
resulte na injeção de R$ 17 bilhões em crédito.
Em seguida, vem a abertura da linha de crédito para refinanciar as
prestações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e do
Programa de Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame), que
deverá resultar em empréstimos de R$ 15 bilhões.
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