O médico Gledson Emanuel de Oliveira Cavalcante, conforme documentos
que o MOSSORO HOJE teve acesso com exclusividade, lidera movimento para
boicotar o atendimento nas três Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) de
Mossoró do dia 15 de dezembro de 2015 ao dia 6 de janeiro de 2016,
coagindo, constrangendo e assediando moralmente os colegas médicos.
O serviço médico nas UPAs em Mossoró é prestado pela empresa SAMA,
que possui mais de 180 médicos associados. Conforme o contrato, a SAMA
garante quatro médicos nos horários de pico e três médicos nos horários
de menor movimentação nas UPAs. Ainda conforme o contrato, o serviço só
pode parar se passar mais de 90 dias sem pagamento.
A ação articulada do médico Gledson Emanuel de Oliveira Cavalcante
estava sendo mantida no ambiente interno dos médicos, precisamente em
seu grupo de WhatsApp e reuniões presenciais. Entretanto, o clima ficou
tenso quando o grupo de médicos liderados por ele começou a se articular
para prejudicar, propositalmente, as pessoas no atendimento nas UPAs.
Gledson cobrava dos colegas para atender devagar e em alguns momentos
pararem, prejudicando as pessoas. “É p atender de 2, mas lento”; “pode
juntar mil lá fora”, orientou o médico em uma de centenas de mensagens
enviadas no grupo de WhatsApp e que estão em poder da Polícia Civil e do
Conselho Regional de Medicina e do Ministério Público Estadual.
Muito grave.
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