G1/RN: O sistema penitenciário potiguar completa um ano em estado de calamidade
pública no dia 17 deste mês. O decreto - que segundo a Secretaria de
Justiça e Cidadania (Sejuc) será renovado por mais seis meses - foi
necessário após uma série de rebeliões que destruiu boa parte das 33
unidades prisionais mantidas pelo estado. Neste período, o Rio Grande do Norte
recebeu o reforço de 200 policiais da Força Nacional e gastou mais de
R$ 7 milhões na reconstrução dos presídios depredados. Melhorou ou
piorou? Segundo o secretário Cristiano Feitosa, “melhorou muito pouco”.
Um dos motivos para o otimismo de Feitosa está na possibilidade de o
estado conseguir R$ 80 milhões para a construção de 4 novos presídios
com capacidade para até 600 detentos cada. O recurso, no entanto,
depende do governo federal. “Vamos brigar por este dinheiro. Há uma boa
possibilidade de apresentarmos ao Departamento Penitenciário Nacional
(Depen) um projeto já pronto destas quatro novas unidades incluindo o
título de propriedade das terras onde elas serão erguidas. E, caso o
recurso seja negado, ainda poderemos recorrer a instâncias superiores e
garantir esse repasse. O fato é que temos uma grande chance de
conseguirmos resolver, pelos próximos 15 anos, o problema da
superlotação em nossos presídios”, pontuou.
Caos ainda é extra G!
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