Após cinco anos e dois meses no comando do Ministério da Justiça,
José Eduardo Cardozo afirma que deixou o cargo por “desgaste pessoal e
político” e admite que setores de seu partido, o PT, pediram que ele
atuasse de forma diferente diante da Polícia Federal, para “melhorar a
atuação” da corporação.
Em sua primeira entrevista após a demissão e um dia antes de assumir a
Advocacia-Geral da União, Cardozo disse que não sofreu “pressão direta”
do ex-presidente Lula para sair do ministério e que não há risco de a
Operação Lava Jato ter qualquer tipo de interferência política. “O novo
ministro [Wellington César] agirá dentro dos padrões que têm
caracterizado minha conduta”, afirmou à Folha.
José Eduardo Cardoso.
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