Dilma Rousseff pretende repetir o gesto do ex-presidente Fernando
Collor e renunciar antes de o Senado iniciar seu julgamento. Alta fonte
petista diz que a renúncia passou a ser considerada após a aprovação da
admissibilidade do impeachment no Senado por 55×22 votos. Para
condená-la, 54 votos bastam. A ideia seria fazer o caminho do ídolo
Leonel Brizola, disputando o governo gaúcho ou o do Rio de Janeiro.
Confirmada a fortíssima possibilidade de impeachment, Dilma ficará
inelegível por oito anos. A renúncia preservaria sua elegibilidade.
Dilma manterá estratégia de se vitimizar, repetindo à exaustão a lorota
de “golpe” e mantendo mobilizada o que imagina ser sua militância. A
prioridade de Dilma seria disputar o governo do Rio Grande do Sul, onde
se radicou. E foi até secretária estadual.
Dilma.
Por Cláudio Humberto.
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