Com base nos documentos recolhidos ontem pela Operação Boca Livre, a
força-tarefa deve focar as investigações sobre a possível participação
de servidores do Ministério da Cultura no esquema e nas empresas
patrocinadoras. Segundo os investigadores, houve distorções como uma
festa particular promovida como difusão da cultura indígena e o show
fechado para 1 mil pessoas de uma orquestra sinfônica, que deveria ter
sido pública.
De acordo com a força-tarefa, na maior parte deles nem sequer havia
fiscalização do Ministério da Cultura. “O ministério não só propiciava
as condições ideais para a aprovação desses projetos forjados como
também exercia uma fiscalização pífia ou nenhuma de uma forma dolosa
para que esses projetos plagiados, copiados, repetidos, não fossem
identificados como tais”, afirmou a procuradora da República Karen
Lousie Kahn.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon