A Comissão Processante do Impeachment começou os trabalhos nesta
segunda-feira (20) com um pedido da defesa para que o conteúdo da
delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, fosse
juntado aos autos do processo contra a presidenta afastada Dilma
Rousseff.
O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, alegou que os áudios nos
quais Sérgio Machado conversa com parlamentares do PMDB sobre a
possibilidade de um pacto nacional para estancar a Operação Lava Jato,
caso Dilma fosse afastada e Michel Temer assumisse a Presidência,
demonstra o desvio de finalidade na admissibilidade do processo de
impeachment.
A comissão apoiou o relator do processo, senador Antonio Anastasia
(PSDB-MG), contrário à juntada da delação aos autos. Cardozo já tinha
apresentado esse pedido anteriormente, mas ele foi negado tanto pela
comissão quanto pelo presidente do processo, ministro Ricardo
Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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