A presidente afastada Dilma Rousseff
reagiu neste sábado (04) e classificou de “calúnia e mentira” a
informação de que teria teria conversado pessoalmente com o empreiteiro
Marcelo Odebrecht para falar sobre o pagamento de R$ 12 milhões em
propina em 2014, na época de sua reeleição.
Em nota divulgada por sua assessoria de
imprensa, a petista afirmou que essa tese é “infundada” e que “jamais
intercedeu pessoalmente junto a qualquer pessoa ou empresário buscando
benefícios financeiros para si ou para qualquer pessoa”.
A informação foi divulgada pela revista
“IstoÉ”. Segundo a reportagem, Dilma se encontrou com Odebrecht entre o
primeiro e segundo turno do pleito. Na conversa, ele teria lhe
perguntado se “deveria mesmo” efetuar uma doação de R$ 12 milhões “por
fora” para o marqueteiro João Santana e o PMDB. “É para pagar”, teria
respondido a petista. A reprodução do diálogo faria parte das
negociações de Odebrecht para sua delação premiada.
“A base desta calúnia seria a suposta
delação feita pelo empresário ao Ministério Público Federal. Mais uma
vez são veiculadas informações de maneira seletiva, arbitrária e sem
amparo factual”, diz.
Dilma criticou a reprodução da matéria
pela imprensa. “A ofensiva de setores da mídia com o objetivo de atacar a
honra pessoal da presidente Dilma Rousseff não irá prosperar. Está
fundada numa calúnia. Cabe aos acusadores provarem as várias denúncias,
vazadas de maneira seletiva, covardemente trazidas por veículos da
imprensa que não têm compromisso com a verdade.”
O texto afirma que a presidente afastada
tomará medidas judiciais. “A presidente Dilma anuncia que irá tomar as
medidas judiciais cabíveis para reparar os danos provocados pelas
infâmias lançadas contra si.”
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