Circula pela Internet, com rápida
multiplicação (compartilhamento) em redes sociais, um vídeo com 28
segundos que tem o prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD) em
destaque. Na verdade, em pleno constrangimento.
A saia justa ocorreu no
conhecido Mercado do Vuco-Vuco, bairro Santo Antônio, no domingo (12),
onde o prefeito desembarcou com elenco de auxiliares, alguns vereadores,
para anunciar obra de reforma desse equipamento público.
Circulando entre os boxes, biroscas e quiosques, foi abordado por um popular que travou diálogo com ele, o deixando embaraçado:
A conversa foi testemunhada por sua comitiva e circunstantes.
Terminou documentada em vídeo e logo caiu nas redes sociais. Viralizou,
que se diga.
Com a mão entrelaçada a do prefeito, em cumprimento formal e cordial,
um interlocutor definiu a suposta devastação promovida por sua passagem
pela Prefeitura, fazendo analogia à passagem bíblica muito conhecida:
- O Egito precisou de sete pragas pra acabar com a cidade (sic). Aqui em Mossoró precisou só do senhor
– disse.
“Por que não fez antes esta obra? Vai fazer agora, final de campanha?
Em final de campanha todo mundo é bom rapaz!” – acrescentou o mesmo
popular. Fazia referência a anúncio de reforma do mercado, assinalada e
assinada por Francisco José Júnior.
A reação do prefeito foi tentar mostrar que tem feito “coisa que
ninguém fez”. Paralelamente, ele e assessores saíram de fininho,
desvencilhando-se do imprevisto.
As sete pragas
As sete pragas do Egito na verdade são dez. São citadas no livro do Êxodo, o segundo do Velho Testamento, posterior ao Gênesis.
A sua autoria foi tradicionalmente atribuída ao profeta Moisés e
narra como ele conduziu o povo hebreu pelo deserto, a partir do
cativeiro no Egito.
“Tu falarás tudo que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará ao Faraó que deixe ir os filhos de Israel da sua terra. Eu, porém, endurecerei o coração do Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas. O Faraó, portanto, não vos ouvirá.” (Êxodo).
As pragas teriam sido lançadas para contrastar o poder do Deus de
Israel com os deuses egípcios, levando o faraó Ramsés II a permitir a
saída do povo hebreu do cativeiro.
Entre as pragas que atingiram o povo egípcio, o rio Nilo foi tingido
de sangue, chuva de granizo, multiplicação de milhões de rãs, nuvens de
gafanhotos e morte dos primogênitos de animais e seres humanos.
Nota do Blog – O prefeito Francisco José Júnior chegou àquele estágio que tudo que faz tem efeito negativo, por mais que acerte.
Está estigmatizado.
Se resolver distribuir uma cédula de R$
100,00 para quem passar pela esquina do antigo Cine Pax (centro da
cidade), ao final do dia vai constatar o bueiro – ao pé da calçada –
completamente entupido por milhares de papeis-moeda.
Ninguém confia nele.
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