Desde 2011 que o homem do campo sofre com a falta de boas
precipitações no interior do estado. As chuvas que caíram no início do
ano transformaram o cenário acinzentado em verde, mas o que veio do céu
não foi suficiente para encher os reservatórios. Resultado: no final de
junho, o Ministério da Integração Nacional reconheceu a situação de
emergência decretada pelo governo estadual.
Atualmente, a seca afeta 153 dos 167 municípios potiguares. Destes,
14 estão em colapso (quando o companhia de água admite que não há como
continuar a abastecer os moradores) e 77 desenvolveram sistemas de
rodízio para o abastecimento da população (veja lista completa das
cidades no fim desta reportagem).
Ao renovar a situação de emergência por mais 180 dias em março deste
ano – a sexta vez seguida desde março de 2013 – o governo do estado
ressaltou que a pecuária havia perdido mais de 135 mil cabeças de gado
de 2012 a 2015, e que entre 2012 e 2014 houve uma redução de 65,79% na
produção de grãos (milho, arroz, feijão e sorgo).
Entre os dias 3 e 6 deste mês, o G1 foi a 11 cidades
do interior potiguar para a ver de perto como o sertanejo, animais e
também a vegetação do semiárido vêm resistindo à falta d’água. Em cinco
municípios visitados – que atualmente enfrentam colapso no abastecimento
– moradores fizeram da busca pelo precioso líquido uma rotina diária (CLIQUE AQUI para acessar a matéria completa).
Seca verde!
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