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* “Campanha sem dinheiro não pesquisa o tempo inteiro”.

O publicitário Paulo de Tarso C. Santos, criador das campanhas de Lula 1989 e 1994 e Marina Silva em 2010, criou o que pode se tornar um novo ditado na política: “Campanha sem dinheiro não pesquisa o tempo inteiro”.

Em seu artigo “Penúria nas pesquisas, voo cego nas campanhas” ele fala gambiarra para diminuir os erros como estratégia. “Trocar o ótimo pelo bom. Poucos grupos, espaçados pelos dias de campanha, monitorando todo o cenário, para testar erros e acertos das ações políticas e não apenas das ações de comunicação”, escreve ele o texto.

E diz ainda: Ler pesquisas qualitativas e quantitativas é um dom e exige técnica. Valem as informações que se consolidam durante o processo, porque as informações isoladas podem induzir ao erro.

Sobre pesquisas quantitativas, Paulo de Tarso acrescenta: Elas são o “combustível moral” da campanha. Se a tendência do candidato é de alta, o moral é alto. Tendência de baixa, moral baixo. Lidar com a pressão dos números é o que define a capacidade de cada profissional. Os números de pesquisa atingem toda a cadeia envolvida no processo da candidatura.
pesquisa
Muito interessante. 
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