A defesa do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do ex-assessor
dele, Branislav Kontic, entregou à Justiça Federal no Paraná um
documento em que alega que o juiz Sérgio Moro não está sendo imparcial. O
pedido foi feito em uma exceção de suspeição protocolada ontem (25).
No documento, os advogados criticam um despacho de Moro, responsável
pela Operação Lava Jato na primeira instância. Segundo eles, ao decidir
por atender um pedido da Polícia Federal para ampliar o prazo para a
conclusão do inquérito que investiga o ex-ministro, Moro diz que uma
nova prorrogação não será aceita e que “é desejável” que o novo prazo
não seja utilizado na integralidade para a análise.
“O que poderia justificar essa postura senão sugestivo interesse na
causa? Prolatou-se tal e inusitado despacho em outros casos? Quais? Ou
este é um feito ‘especial’? Com se explicar que o órgão jurisdicional –
que deve ser imparcial e equidistante, repita-se – ‘deseja’ que as
investigações sejam logo concluídas, interferindo nos critérios de quem
legalmente preside o inquérito?”, diz o documento.
Palocci.
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