O ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB-AL) é acusado pela
Procuradoria-Geral da República de ter recebido ao menos 29 milhões de
reais em propinas entre 2010 e 2014 referentes a dois contratos da BR
Distribuidora, subsidiária da Petrobras que, segundo revelaram as
investigações da Lava Jato, também teria sido palco de um esquema de
corrupção e loteamento de cargos políticos de maneira similar ao que
ocorreu na estatal petrolífera.
A acusação faz parte da denúncia contra o senador que foi oferecida
ao Supremo em agosto de 2015, e aditada em março deste ano, e estava sob
sigilo até agora. O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato na
Corte, levantou o segredo dos autos.
Segundo a acusação, as propinas estariam relacionadas a um contrato
da BR de troca de bandeira de postos de combustível com a empresa
Derivados do Brasil (DVBR), e a um contrato de construção de bases de
distribuição de combustíveis firmados entre a BR Distribuidora e a UTC
Engenharia.
Collor de Melo.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon