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* “Sugerir privatizar a UERN é mascarar a má distribuição dos recursos públicos”, diz reitoria.

A declaração do presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargador Cláudio Santos, sobre a privatização da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) segue gerando polêmica no RN. Tudo surgiu após a entrevista do desembargador concedida à Inter TV Cabugi nesta segunda-feira (31).

De acordo com Santos, o Estado gasta atualmente R$ 20 milhões com o custeio da UERN, e esse valor seria reduzido pela metade caso o Governo oferecesse bolsas de R$ 1.500,00 (em média) para os estudantes que atualmente utilizam os serviços da Universidade.

Em resposta à declaração de Cláudio Santos, a Reitoria da Universidade lançou uma nota oficial entitulada de “A UERN é o Estado vivo”. No documento, o reitor Pedro Fernandes Ribeiro Neto, e o vice-reitor Aldo Gondim Fernandes, disseram ter recebido a declaração do presidente do TJ com “espanto e indignação”.

A nota ainda afirma que “os esforços das melhores inteligências do Estado deveriam se unir para formular soluções duradouras e viáveis para o desenvolvimento da região, e não apontar propostas mirabolantes, que apenas mascaram os graves problemas de distribuição dos recursos públicos entre os diversos Poderes e Órgãos do Estado.”
  Reitor da UERN, Pedro Fernandes Ribeiro Neto
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