A McLaren confirmou nesta terça-feira a saída do antigo diretor
executivo da escuderia, Ron Dennis. O dirigente foi obrigado a renunciar
ao cargo na equipe onde trabalhava desde 1980, período em que liderou o
time inglês em uma época bastante vitoriosa na Fórmula 1, como nos três
títulos mundiais de Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991). Dennis é dono de
25% do grupo McLaren e as outras fatias pertencem ao magnata saudita
Mansour Ojjeh (25%) e ao grupo de investidores do Bahrein chamado
Mumtalakat, detentor de 50%. Ambos decidiram não renovar o contrato de
Dennis, que acaba em janeiro. Assim, ele optou por sair da escuderia.
Em comunicado, Dennis criticou a decisão dos sócios. “Estou
decepcionado com a decisão dos principais acionistas da McLaren. Eles me
forçaram a assumir uma licença remunerada, apesar das recomendações do
restante da equipe de gestores sobre potenciais consequências dessas
ações no negócio.”
A McLaren viveu brigas internas pelo comando nos últimos anos. O
próprio Dennis tentou apelar à Justiça contra a decisão dos demais
sócios de afastá-lo. A imprensa inglesa especula que um grupo chinês
deve comprar a equipe por cerca de 7 bilhões de reais.
Nos 36 anos de Ron Dennis como chefe, a McLaren faturou 10 títulos
mundiais de pilotos e sete de construtores. Na atual temporada, com o
inglês Jenson Button e o espanhol Fernando Alonso, a equipe é a apenas a
sexta colocada no campeonato dos construtores.
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