O ex-presidente cubano Fidel Castro, que
faleceu na noite da última sexta-feira, pode ter deixado uma fortuna de
US$ 900 milhões. A estimativa vem com base na revista Forbes, revista
especializada no mundo dos negócios e das finanças, que desde 1997
garante que o ex-líder guerrilheiro estava entre um dos mais ricos do
mundo. Em 2006, a publicação revelou o suposto valor da fortuna de
Fidel, que seria justificado pelo seu poder econômico em uma rede de
companhias de propriedade do Estado.
Quando a notícia veio à tona, o líder cubano disse que esta era uma mentira repugnante.
— É ridiculo me atribuir uma fortuna de
900 milhões, sem herdeiros. Para que eu quero o dinheiro se vou
completar 80 anos? Para que quero o dinheiro se não o quis antes?
São muitas as dúvidas em torno da
história. Há quem suspeite que a fortuna de Fidel poderia ser ainda
maior e estaria guardada nas chamadas Reservas do Comandante, que
incluem contas bancárias, negócios e propriedades dentro e fora da ilha
caribenha.
Nesta segunda-feira, uma multidão de
cubanos forma longas filas para o primeiro dia de homenagens a Fidel na
Praça da Revolução, em Havana. As cinzas do líder guerrilheiro estão no
subsolo do Memorial José Marti, considerado o grande patrono da
independência cubana.
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