BRASÍLIA — Em meio à crise que colocou em evidência o descontrole e
as condições degradantes do sistema penitenciário brasileiro, o
secretário de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte, Wallber Virgolino,
disse que “presídio não é hotel e preso não é hóspede”. Segundo ele,
que é delegado de polícia, “o criminoso tem que se sentir criminoso” com
regras rígidas de comportamento e sem benesses como ventilador ou tevê.
— Presídio não é hotel, e preso não é hóspede. Tem que ser tratado
como preso, como acontece no Japão, nos Estados Unidos — afirmou.
Questionado sobre se as instalações vistas em qualquer inspeção em
presídios podem mesmo ser comparadas às de um hotel, ele defendeu:
— É um hotel, sabe por quê? Se você pegar a maioria dos presídios do
Brasil vai encontrar televisão, frigobar, ar-condicionado. Isso não é um
hotel, não?
E reafirmou a comparação, mesmo considerando as condições de superlotação, falta de higiene e ventilação, propagação de doenças:
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Virgulino.
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