A Coordenadoria de Administração Penitenciária alertou: “não é viável
colocar duas facções rivais juntas, somando um total de mais de 1.200
presos”. E reforçou: “isso pode causar uma revolta generalizada em todas
as unidades prisionais do estado”. Nesta segunda (20), no entanto, o
Governo do Estado promoveu a transferência de mais de 800 internos de
Alcaçuz para o Pavilhão 5, como é mais conhecido o Presídio Rogério
Coutinho Madruga, onde estão 440 detentos de uma facção rivais. Em
janeiro, quando os grupos se encontraram, 26 presos foram mortos.
Destes, 15 foram decapitados. O episódio foi batizado de o ‘Massacre de Alcaçuz’ – o mais violento do sistema prisional potiguar.
Em nota, a assessoria de comunicação do governo do estado disse que a
transferência é a "continuação do trabalho que já se iniciou em janeiro,
com a retomada do Pavilhão 5 pela Força-Tarefa de Intervenção
Penitenciária (FTIP), sob coordenação e apoio do Departamento
Penitenciário Nacional (Depen), e que os presos transferidos ficarão
temporariamente no Pavilhão 5 até que as ações de manutenção predial em
Alcaçuz sejam realizadas. "Logo que os pavilhões 1, 2 e 3 estejam em
condições adequadas, os mesmos voltarão aos pavilhões de origem",
afirmou.
Nossa.
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